A partir da ótica da Filosofia Clínica podemos situar que a verdade depende dos princípios de cada indivíduo. Certamente, o que pode nos remeter a um relativismo, e até mesmo pensar em um solipsismo.
Todavia, quando o indivíduo está no foco é necessário levar em conta suas circunstâncias e particularidades. Bem, poderíamos afirmar: a verdade é aquilo que se pode cheirar, tocar, sentir e ver? Estas percepções presentes nas experiências laboratóriais não passam pelo juízo de um indivíduo que está circunstanciado independente de seu ambiente de trabalho? É possível um conhecimento desprovido de intenções?
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A verdade é. E isso é independente do homem - de sua consciência ou de suas percepções. O conhecimento que o homem adquire, por sua vez, é sempre subjetivo. Daí, não poderá o homem, limitado pela sua subjetividade, e também pela incapacidade de apreender o todo, conhecer jamais a verdade. Pode, contudo, valer-se de seus instrumentos sensoriais e racionais para se aproximar da verdade. A verdade não é circunstancial. Não é consenso. Não é "construída" pelo homem.
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